Intervenção em cartaz de filme
Intervenção em porta do metrô ("Não encoste nos pobres")
Quem anda de metrô por Nova York não está interessado nas publicidades tanto quanto nas intervenções que nelas faz o artista urbano Poster Boy (talvez chamado Henry Matyjewicz).
Pesadelo da política de tolerância zero da polícia da Grande Maçã, o artista intervém cartazes publicitários nas estações, e só com um canivete, cria peças que manifestam sua mensagem anti-consumo e política. E ele faz isso em minutos apenas, usando maiormente os mesmos elementos originais do cartaz. Assim, por exemplo, um cartaz do filme Ironman vira uma mensagem anti-bélica que diz Iran=Nam (Irã=Vietnã) ou o musical da MTV, The American Mall vira The American Fall (A queda da América).
Poster Boy tem 26 anos e uma carreira que consta de mais de 200 cartazes criados, contra os protestos das agências de publicidade e a ira das autoridades. O metrô transformou-se na sua galeria. Desde a época dos graffiteiros, pre-Rudolph Giuliani, que ninguém conseguia incomodar tanto a ordem estabelecida.
A acusação formal que pesa sobre ele é a figura legal de “vandalismo”, mas o artista se defende dizendo que “tomar o entorno nas mãos e fazer dele o que você quiser, sem ferir ninguém, não pode ser crime”.
Na semana passada a polícia prendeu Poster Boy, mas não foi num covil, ele foi pego em uma galeria de arte do Soho. Agora, uma mensagem anônima diz que Henry não é o tal e que Poster Boy é um movimento.
As fotos das suas obras, que ele mesmo faz antes de sair de fininho, estão no seu flickr. E também pode se ver o artista-vándalo-bandido-criminoso em ação no Youtube.
Paradoxos da vida moderna.
Fotos das obras de Poster Boy de Poster Boy
Foto de Poster Boy de Christopher Anderson
Pesadelo da política de tolerância zero da polícia da Grande Maçã, o artista intervém cartazes publicitários nas estações, e só com um canivete, cria peças que manifestam sua mensagem anti-consumo e política. E ele faz isso em minutos apenas, usando maiormente os mesmos elementos originais do cartaz. Assim, por exemplo, um cartaz do filme Ironman vira uma mensagem anti-bélica que diz Iran=Nam (Irã=Vietnã) ou o musical da MTV, The American Mall vira The American Fall (A queda da América).
Poster Boy tem 26 anos e uma carreira que consta de mais de 200 cartazes criados, contra os protestos das agências de publicidade e a ira das autoridades. O metrô transformou-se na sua galeria. Desde a época dos graffiteiros, pre-Rudolph Giuliani, que ninguém conseguia incomodar tanto a ordem estabelecida.
A acusação formal que pesa sobre ele é a figura legal de “vandalismo”, mas o artista se defende dizendo que “tomar o entorno nas mãos e fazer dele o que você quiser, sem ferir ninguém, não pode ser crime”.
Na semana passada a polícia prendeu Poster Boy, mas não foi num covil, ele foi pego em uma galeria de arte do Soho. Agora, uma mensagem anônima diz que Henry não é o tal e que Poster Boy é um movimento.
As fotos das suas obras, que ele mesmo faz antes de sair de fininho, estão no seu flickr. E também pode se ver o artista-vándalo-bandido-criminoso em ação no Youtube.
Paradoxos da vida moderna.
Fotos das obras de Poster Boy de Poster Boy
Foto de Poster Boy de Christopher Anderson
2 comentários:
ótimo! fui ao youtube vê-lo em ação.
grande abraço, juan
Obrigada pela visitinha lá no Compartilhando as Letras.Fiquei muito feliz.
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