sábado, 6 de dezembro de 2008

De novo, o mistério da fé


Em setembro escrevi um texto sobre o sentimento que me produz o mistério da fé dos homens. Alias, quem visita estas páginas com freqüência sabe que as religiões de signos diferentes costumam estar presentes por aqui através das manifestações artísticas das pessoas, sejam na fotografia, na música ou na palavra escrita.
Hoje, tres milhões de muçulmanos chegados do mundo todo estão presentes no Hajj, a peregrinação anual a Meca, na Arábia Saudita.
O quinto pilar do islã diz que todo bom muçulmano deve visitar a Grande Mesquita pelo menos uma vez na vida, dependendo das suas condições de saúde e financeiras.
Os peregrinos chegam a Meca depois do Youm el Tarueya, o dia dedicado à reflexão e o recolhimento. Depois vem a subida ao monte Arafat, onde Maomé pronunciou seu último sermão. Esse encontro final do profeta com os fieis aconteceu há catorze séculos.
O ritual acontece de novo e outra vez a arte, nesse caso uma fotografia, intenta desvendar o mistério. O fotógrafo Jamal Nasrallah, que trabalha para agências internacionais, tem deixado testemunha visual dos fatos mais relevantes e do cotidiano no Oriente Médio da última década.

Foto de Jamal Nasrallah

7 comentários:

Bernardo Guimarães disse...

Comenteicom meu filho sobre esta imoressionante manifestação. A foto é fiel ( em todos os sentidos ).

Juan Trasmonte disse...

Pois é, Bernardo. E desde o mundo ocidental muitas vezes tentamos passar essa cultura pela nossa peneira, antes de tentar comprender.
Abraços

Anônimo disse...

Juan, só aqui entre nós, esse povo é meio esquisito, mas tudo é justificado pelo mistério da fé. Isso não é para ser explicado, nem entendido. É questão cultural, e cultura está enraizada no povo que a segue. Simples assim. Gostou do meu comentário mais que irrelevante? Beijos, querido! Até...

Unknown disse...

Juan, se há um lugar aonde gostaria de ir...
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De onde virá o ditado "andei de Seca a Meca"?

Juan Trasmonte disse...

Maria, andei catando no Google. O que é sabido é que a expressão vem do espanhol, apareceu no Quixote pela primeira vez. Mas há verdadeiros tratados sobre o assunto. Veja:
http://www.cisi.unito.it/artifara/rivista2/testi/aprendendo.asp

Roberta.rj disse...

Impressionante!!!É realmente um movimento inexplicável essas pessoas em busca de um DEUS...
Um abraço e ótima semana pra vc...
ROBERTA

Anônimo disse...

Grande Juan, agora começo entender, aliás estás fazendo jus ao "Agitador cultural.", parabéns!
É sabido que nós seres humanos "reles" frágeis mortais necessitamos de uma religião, Jesus disse que não era bom discutir religião, por isso não discuto futebol (sou tricolor paulista, hexacampeão) nem religião, mas também pelo pouco conhecimento que tenho: ritual por ritual fico com: ir à igreja "evangélica" dominicalmente e às quartas esporadicamente.
A questão é Maomé pode ter sido um grande homem, um grande líder, nem discuto, mas líder por líder fico com Jesus Cristo do sermão do monte das oliveiras e tantos outros, pois é o Rabi, Messias, Rei dos Judeus, Rei dos Reis e meu também, claro.
Respeito qualquer pessoa seja de qual segmento for, mas sempre que me é permitida palavra falo do poder e amor de Deus que enviou Jesus para ser o grande Salvador, não da pátria mas das almas.
Maomé morreu, assim como todos morrem, onde ele está?
Muitos outro grandes líderes morreram, onde estão?
Jesus também morreu, mas Maria o viu vivo depois da morte e sepultamento (ressurreição), depois os apóstolos, depois os dois que iam a caminho de Emaús e depois uma grande multidão, isto é Bíblia e eu acredito, logo, Jesus subiu para o Pai e estás no céu à destra de Deus Pai, intercedendo por nós pobres pecadores.
Saúde, paz e sucesso!
Abraço,
Moura