Smiley no cartaz do filme Watchmen
Smileys na capa do disco California Über Alles, da banda
punk Dead Kennedys (1979)
Harvey Ball, criador do Smiley
Por trás de um dos maiores ícones da cultura pop existe uma história, no mínimo, curiosa.
O criador do Smiley foi o designer estadunidense Harvey Ball e a criatura já tem quase meio século. Mas assim como os tempos, o Smiley foi mutando e ganhando diferentes significados.
Em 1963, uma companhia de Massachussets resolveu lançar uma “campanha da amizade” para encourajar os seus funcionários nas relações com o público. Eles encarregaram a logomarca a Ball, um herói da Segunda Guerra Mundial que tinha um pequeno estúdio de design na cidade.
Ball escolheu um papel amarelo e fez um círculo para asociar a imagem ao sol. Nem compasso ele utilizou no original. Depois, fez a linha da boca com o sorriso e depois os olhos. Demorou dez minutos em completar o desenho e recebeu 45 dólares pelo trabalho.
Nem ele nem a empresa patentaram o simples desenho.
Em 1970, os irmãos Murray e Bernard Spain usaram o Smiley clássico para vender suas bugigangas e acrescentaram a frase “Have a nice day” (tenha um bom dia). Dois anos depois, eles já tinham vendido 50 milhões de escudinhos com essa brincadeira. Vale resalvar que os Estados Unidos atravessavam a crise da guerra de Vietnã e as pessoas precisavam de mensagens otimistas. A singela imagem da carinha amarela mostrou a força que a linguagem visual já tinha.
O Smiley começou a aparecer nas bandeiras dos hippies que se opunham à guerra, foi capa da popular revista Mad e virou emblema nacional nos Estados Unidos.
Ja na década de oitenta resurgiu com força nas raves, tanto para identificar o movimento pacífico e amoroso quanto para aparecer nas pílulas de ectasy, por sinal, uma droga de design. Mas antes disso, a banda punk californiana, perseguida pela censura, usou o Smiley num collage que asocia o então governador Jerry Brown a um nazista.
Depois foi parar na ficção do filme Forrest Gump, quando o protagonista cria o ícone acidentalmente.
Nesse tempo, o sorriso amarelo já estava envolvido em uma guerra de direitos. O francês Franklin Lufrani tinha registrado a marca em vários paises europeus e o gigante Wal-Mart pretendeu fazer o próprio nos Estados Unidos, mas perdeu a briga com Lufrani, fundador da Smiley World.
Com a internet e através dos sistemas de mensagens, o emoticon do Smiley ficou mais popular ainda no mundo inteiro.
Agora está no centro da trama do filme Watchmen.
Enquanto isso, Harvey Ball, o criador da criatura, morreu em 2001. Jamais reclamou pela autoria do desenho. Foi louvado e premiado, mas continuou trabalhando no seu estúdio de Massachussets.
Desenho da capa do disco California Über Alles de Bob Last e Bruce Slesinger
O criador do Smiley foi o designer estadunidense Harvey Ball e a criatura já tem quase meio século. Mas assim como os tempos, o Smiley foi mutando e ganhando diferentes significados.
Em 1963, uma companhia de Massachussets resolveu lançar uma “campanha da amizade” para encourajar os seus funcionários nas relações com o público. Eles encarregaram a logomarca a Ball, um herói da Segunda Guerra Mundial que tinha um pequeno estúdio de design na cidade.
Ball escolheu um papel amarelo e fez um círculo para asociar a imagem ao sol. Nem compasso ele utilizou no original. Depois, fez a linha da boca com o sorriso e depois os olhos. Demorou dez minutos em completar o desenho e recebeu 45 dólares pelo trabalho.
Nem ele nem a empresa patentaram o simples desenho.
Em 1970, os irmãos Murray e Bernard Spain usaram o Smiley clássico para vender suas bugigangas e acrescentaram a frase “Have a nice day” (tenha um bom dia). Dois anos depois, eles já tinham vendido 50 milhões de escudinhos com essa brincadeira. Vale resalvar que os Estados Unidos atravessavam a crise da guerra de Vietnã e as pessoas precisavam de mensagens otimistas. A singela imagem da carinha amarela mostrou a força que a linguagem visual já tinha.
O Smiley começou a aparecer nas bandeiras dos hippies que se opunham à guerra, foi capa da popular revista Mad e virou emblema nacional nos Estados Unidos.
Ja na década de oitenta resurgiu com força nas raves, tanto para identificar o movimento pacífico e amoroso quanto para aparecer nas pílulas de ectasy, por sinal, uma droga de design. Mas antes disso, a banda punk californiana, perseguida pela censura, usou o Smiley num collage que asocia o então governador Jerry Brown a um nazista.
Depois foi parar na ficção do filme Forrest Gump, quando o protagonista cria o ícone acidentalmente.
Nesse tempo, o sorriso amarelo já estava envolvido em uma guerra de direitos. O francês Franklin Lufrani tinha registrado a marca em vários paises europeus e o gigante Wal-Mart pretendeu fazer o próprio nos Estados Unidos, mas perdeu a briga com Lufrani, fundador da Smiley World.
Com a internet e através dos sistemas de mensagens, o emoticon do Smiley ficou mais popular ainda no mundo inteiro.
Agora está no centro da trama do filme Watchmen.
Enquanto isso, Harvey Ball, o criador da criatura, morreu em 2001. Jamais reclamou pela autoria do desenho. Foi louvado e premiado, mas continuou trabalhando no seu estúdio de Massachussets.
Desenho da capa do disco California Über Alles de Bob Last e Bruce Slesinger
3 comentários:
Juan, não conhecia essa historia...e tantas vezes peguei um smiley no mail.Obrigada!
Uma carinha tão simpática e aposto que a maioria não conhece a história e a trajetória desse "personagem" visto em tantos lugares pelo mundo afora. Gostei! Beijos, Juan!
Eu desconhecia a origem, gostei de saber a respeit. Já usei tantas vezes e quando a vejo, tão simples, me dá vontade de sorrir também.
Bjs
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