Eu vim aqui para me liberar dos outros
e para liberar os outros de mim
o vento parou nas pedras
no dia da criação
predação caça e conquista
outra pele sobre a pele
em cada sangue houve um outro
as pazes inventaram ilusão
as pazes sempre fugazes
a impronta do suor ficou nos portos
a rede a peixaria que sustenta
e a mão onde a esperança se revela.
Nas terras sossegadas tirou os sapatos
o homem urbano
e assim se fez a dor e a maresia
banhou os ares destas praias
a cada dia andar armar a vida
e a cada nova terra ser um outro
eu vim aqui para me liberar dos outros
e para liberar os outros de mim.
Liberar (d)os outros, de Juan Trasmonte (Creative Commons)
Foto de Yanyel (Yanire Fernández)
e para liberar os outros de mim
o vento parou nas pedras
no dia da criação
predação caça e conquista
outra pele sobre a pele
em cada sangue houve um outro
as pazes inventaram ilusão
as pazes sempre fugazes
a impronta do suor ficou nos portos
a rede a peixaria que sustenta
e a mão onde a esperança se revela.
Nas terras sossegadas tirou os sapatos
o homem urbano
e assim se fez a dor e a maresia
banhou os ares destas praias
a cada dia andar armar a vida
e a cada nova terra ser um outro
eu vim aqui para me liberar dos outros
e para liberar os outros de mim.
Liberar (d)os outros, de Juan Trasmonte (Creative Commons)
Foto de Yanyel (Yanire Fernández)
3 comentários:
Olá Juan, tudo bem?
Rapaz, depois você vem falar da minha criatividade né? Queria eu conseguir escrever assim!
Grande abraço!
como pode um gringo escrever assim na lingua alheia? perfeita!
a propósito: chego dia 2 cerca de 23 h a B.A. e estarei no dazzler tower maipu ( o nome é horrível! que mania a nossa!...)
gostaria muitissimo de estar com vc para um café e uma foto, pra botar agua na boca dos de cá.
Muito lindo esse texto! Criativo, sensível e reflexivo!
Beijos, Juan! Bom final de semana!
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