Era bem cedo no sambódromo. O público das arquibancadas estava chegando e nos camarotes só havia preparativos.
Foi então que vi a figura do Jamelão atravessando, sozinho, a avenida no sentido da concentração, com o andar devagar de quem já viveu muitos carnavais. A figura daquele senhor contrastava com a imagem do homem que umas horas depois fez vibrar a Sapucaí com só encostar a boca no microfone, "pisando um chão de esmeraldas".
Jamais esquecerei daquele momento.
Hoje quando o surdo bater e o tambor rufar, o nosso Jamelão estará mais presente que nunca nos corações verde e rosa.
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