sábado, 5 de maio de 2007

É Martinho lá da Vila



Pode sorrir se quiser
que eu não vou me incomodar
sei que contra a maré
a gente não pode remar
agora sei a dor de uma ingratidão
mas a maré vai levar
as magoas do meu coração

Remo no barco da vida
água bate, não me cansa
sempre na maré pesada
sonhando com a maré mansa
pescador ja não se assusta
com sorriso de sereia
e depois da maré baixa
sempre vem a maré cheia.

Maré mansa (Mar calmado), de Martinho da Vila e Paulinho da Viola
Foto do arquivo pessoal do sargento Martinho José Ferreira

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