quarta-feira, 7 de março de 2007

Alma clandestina



Já atravessei a fronteira
continuo clandestino
esperando uma palavra
como se fosse um carimbo
um visto de permanência
no território proibido
do seu peito suas mãos.

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Minha alma alga marina
anda colada na quilha
anda veloz outra milha
alta anda imponente
nada bendita baleia
anda alma lavada
até tocar sua areia.


Juan Trasmonte (Fragmento. Todos os direitos reservados)
Foto de Miguel Angel Marcos.

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