E agora um homem de 87 anos, loucamente apaixonado por uma mulher jovem que me escreve as mais extraordinárias cartas, que me ama até morrer, que me mantém vivo e apaixonado (um perfeito amor pela primeira vez), que me escreve tão profundas e emocionantes reflexões, que me sinto feliz e confuso como só um adolescente poderia.
Mas acima de tudo, agradecido, e afortunado. Mereço eu realmente tão lindos elogios como você me dedica? Você faz que me pergunte quem eu sou exatamente, se eu me conheço na realidade e o que sou. Você me tem sobrenadando no mistério. Por essa razão eu te amo mais ainda. Caio de joelhos e rezo por você, te bendigo com a pouca santidade que há em mim. Viaje feliz, minha queridíssima Brenda e não lamente nunca esta paixão pela metade da tua jovem vida. Os dos fomos abençoados. Não somos deste mundo. Somos as estrelas e o universo do além. Longa vida a Brenda Venus. Deus lhe conceda felicidade, plenitude e amor eterno!
Carta de Henry Miller a Brenda Venus, versão para o português de Juan Trasmonte
Em 27 de novembro de 1980 um Henry Miller extasiado escreveu esta, uma das quatro mil cartas que ele dedicou a Brenda Venus, sua última grande paixão. O autor de Nexus, que morreu nesse mesmo ano, dobrava em idade à sua amante.
Depois Brenda virou uma conselheira sexual, os livros dela são best-seller e as cartas foram publicadas em 1986, no livro Dear, Dear Brenda.
Mas acima de tudo, agradecido, e afortunado. Mereço eu realmente tão lindos elogios como você me dedica? Você faz que me pergunte quem eu sou exatamente, se eu me conheço na realidade e o que sou. Você me tem sobrenadando no mistério. Por essa razão eu te amo mais ainda. Caio de joelhos e rezo por você, te bendigo com a pouca santidade que há em mim. Viaje feliz, minha queridíssima Brenda e não lamente nunca esta paixão pela metade da tua jovem vida. Os dos fomos abençoados. Não somos deste mundo. Somos as estrelas e o universo do além. Longa vida a Brenda Venus. Deus lhe conceda felicidade, plenitude e amor eterno!
Carta de Henry Miller a Brenda Venus, versão para o português de Juan Trasmonte
Em 27 de novembro de 1980 um Henry Miller extasiado escreveu esta, uma das quatro mil cartas que ele dedicou a Brenda Venus, sua última grande paixão. O autor de Nexus, que morreu nesse mesmo ano, dobrava em idade à sua amante.
Depois Brenda virou uma conselheira sexual, os livros dela são best-seller e as cartas foram publicadas em 1986, no livro Dear, Dear Brenda.
Um comentário:
4 mil cartas a uma mulher? É... não se fazem mais homens como antigamente... talvéz porque nós também tenhamos mudado muito. Podemos parecer que, ás vezes, essas demonstrações de amor signifiquem entrega demasiada, sei lá.
Gostei daqui. Bjos.
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