Ontem à noite, Buenos Aires voltou a viver a festa de Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra. O diretor sérvio criou uma forte identificação com a Argentina, materializada entre outras viagens no dvd Live is a miracle in Buenos Aires e no documentário Maradona by Kusturica.
A banda gipsy-punk fundada há anos sob o nome Zabranjeno Pusenje pelo carismático cantor Dr. Nele Krajlic repetiu mais ou menos o mesmo ritual de 2005. A maioria das músicas que criaram o pogo instantáneo -todo mundo pulando de lá pra cá- são de um disco que já tem oito anos. Mas ninguém pareceu se importar muito com isso. O que vale é o ritual mesmo. Dr. Nele, vestido primeiro com roupas vermelhas de clown e depois com a camisa do Excursionistas, um clube da terceira divisão argentina, dirigiu à multidão a vontade, sustentado pela percussão, a inconfundível marca dos metais dos Balcãs e duas feras como são Dejan Sparavalo, no violino, e Nenad Petrovic, no sax.
Pela sua parte, o genial diretor de Vida Cigana (ou No tempo dos ciganos ou Dom za vesanje), fica em um discreto segundo plano, com a sua guitarra e seu charuto na boca.
É uma mistura misteriosa que deu certo, o terceiro mundo da Europa encontrando o terceiro mundo da America do Sul com espírito celebratório, em um arco que admite desde uma porteña se jogando do palco pra multidão até três moças agitando frenéticamente uma bandeira sérvia. Ritual é isso, não é para explicar, é para se viver.
A banda gipsy-punk fundada há anos sob o nome Zabranjeno Pusenje pelo carismático cantor Dr. Nele Krajlic repetiu mais ou menos o mesmo ritual de 2005. A maioria das músicas que criaram o pogo instantáneo -todo mundo pulando de lá pra cá- são de um disco que já tem oito anos. Mas ninguém pareceu se importar muito com isso. O que vale é o ritual mesmo. Dr. Nele, vestido primeiro com roupas vermelhas de clown e depois com a camisa do Excursionistas, um clube da terceira divisão argentina, dirigiu à multidão a vontade, sustentado pela percussão, a inconfundível marca dos metais dos Balcãs e duas feras como são Dejan Sparavalo, no violino, e Nenad Petrovic, no sax.
Pela sua parte, o genial diretor de Vida Cigana (ou No tempo dos ciganos ou Dom za vesanje), fica em um discreto segundo plano, com a sua guitarra e seu charuto na boca.
É uma mistura misteriosa que deu certo, o terceiro mundo da Europa encontrando o terceiro mundo da America do Sul com espírito celebratório, em um arco que admite desde uma porteña se jogando do palco pra multidão até três moças agitando frenéticamente uma bandeira sérvia. Ritual é isso, não é para explicar, é para se viver.
2 comentários:
Y muitas pessoas,faziendo "pogo" no campo do Luna Park. Uma verdadeira festa.Fucking MTV!!!!
Isso aí, esse foi um dos pontos altos do ritual. Mas acho que essa música não vai passar nunca na MTV rsss
Abraços
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