Causa reboliço aonde passa,
Desce mais redondo que a cachaça...
Ela é a fulana de tal,
O seu palácio vai do Leme ao Pontal,
É a minha mais entre as dez mais.
Ela é gente bem,
Por isso mesmo não dá mole a ninguém,
Mas um dia eu faço ela sambar.
Ela é o colírio da moçada
Quando chega pára a batucada.
Ela é o jazzy,
E há quem diga que parece um rapaz,
Mas quem fala é louco pra encarar.
Ela é minha cara
E nem me olha quando a gente se esbarra,
Mas um dia eu faço ela sambar.
Tira onda de granfina ,
Mas pra mim é só a mina
Que enfeitiçou meu coração.
Vai que um dia pinta um clima
E ela vem parar na minha
E eu vou comer na sua mão...
E eu vou comer na sua mão...
E eu vou comer na sua mão...
Ela é minha cara, de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, interpretada por Mart'nália
Conheci Mart'nália no dia da entrevista marcada para o documentário Samba no pé. O ponto de encontro era o Circo Voador, na passagem de som da Rita Ribeiro. Nessa noite ia ter canja da filha de Martinho e Anália.
Quando ela chegou, perto das seis e depois do almoço no Nova Capela, os membros da equipe começaram a olhar pra mim com desconfiança. Parecia que Mart'nália tivesse vontade de qualquer coisa, menos de falar. Até esse momento tudo tinha dado certo e os entrevistados haviam esbanjado gentileza e sorrisos.
Mas quando a câmera acendeu, Mart'nália também iluminou-se, deu um show de bola e deixou momentos inesquecíveis para o documentário.
Depois compreendi que Mart'nália estava apenas amanhecendo. A história vale para referenciar o novo disco da artista, intitulado Madrugada, produzido por Arthur Maia e Celsinho Fonseca, que já havia produzido o ótimo Pé do meu samba e que ainda deu essa Ela é minha cara, em parceria com Ronaldo Bastos.
Se enganou quem pensava que depois do sucesso do Menino do Rio, a cantora ia tentar repetir a fórmula. Ela vai quase no sentido oposto, mas continua fiel à sua essência, traçando pontes entre Vila Isabel e a Motown, entre a raiz e a MPB. E graças a deus e aos orixás, tudo acaba em samba. Nas madrugadas onde ela se inspira, passeia sua ginga e também responde os e-mails.
Se eu tenho um lado carioca é esse mesmo. Mart'nália é minha cara.
Foto de Mart'nália de Eny Miranda
Desce mais redondo que a cachaça...
Ela é a fulana de tal,
O seu palácio vai do Leme ao Pontal,
É a minha mais entre as dez mais.
Ela é gente bem,
Por isso mesmo não dá mole a ninguém,
Mas um dia eu faço ela sambar.
Ela é o colírio da moçada
Quando chega pára a batucada.
Ela é o jazzy,
E há quem diga que parece um rapaz,
Mas quem fala é louco pra encarar.
Ela é minha cara
E nem me olha quando a gente se esbarra,
Mas um dia eu faço ela sambar.
Tira onda de granfina ,
Mas pra mim é só a mina
Que enfeitiçou meu coração.
Vai que um dia pinta um clima
E ela vem parar na minha
E eu vou comer na sua mão...
E eu vou comer na sua mão...
E eu vou comer na sua mão...
Ela é minha cara, de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, interpretada por Mart'nália
Conheci Mart'nália no dia da entrevista marcada para o documentário Samba no pé. O ponto de encontro era o Circo Voador, na passagem de som da Rita Ribeiro. Nessa noite ia ter canja da filha de Martinho e Anália.
Quando ela chegou, perto das seis e depois do almoço no Nova Capela, os membros da equipe começaram a olhar pra mim com desconfiança. Parecia que Mart'nália tivesse vontade de qualquer coisa, menos de falar. Até esse momento tudo tinha dado certo e os entrevistados haviam esbanjado gentileza e sorrisos.
Mas quando a câmera acendeu, Mart'nália também iluminou-se, deu um show de bola e deixou momentos inesquecíveis para o documentário.
Depois compreendi que Mart'nália estava apenas amanhecendo. A história vale para referenciar o novo disco da artista, intitulado Madrugada, produzido por Arthur Maia e Celsinho Fonseca, que já havia produzido o ótimo Pé do meu samba e que ainda deu essa Ela é minha cara, em parceria com Ronaldo Bastos.
Se enganou quem pensava que depois do sucesso do Menino do Rio, a cantora ia tentar repetir a fórmula. Ela vai quase no sentido oposto, mas continua fiel à sua essência, traçando pontes entre Vila Isabel e a Motown, entre a raiz e a MPB. E graças a deus e aos orixás, tudo acaba em samba. Nas madrugadas onde ela se inspira, passeia sua ginga e também responde os e-mails.
Se eu tenho um lado carioca é esse mesmo. Mart'nália é minha cara.
Foto de Mart'nália de Eny Miranda
2 comentários:
A primeira vez que ouvi essa menina, vieram-me à mente: Martinho da Vila e Elza Soares. Procurando por sua biografia descobri que era filha do grande martinho. Elza Soares, para mim, é a melhor cantora brasileira, simplesmente adoro.
Clicando nos links do seu post, tomo a liberdade de lhe dar uma dica, e para isso apropriei-me de um deles, do link Samba no Pé
”http://www.youtube.com/watch?v=CtTk24hoHZc” target=”_blank”
sempre que você utilizar um link, logo depois do endereço dele coloque a tag target="_blank"
assim o link se abrirá em outra janela e a página do seu blog continuará aberta, e o leitor do seu blog ao fechar a janela do link estará com a sua página aberta para continuar a leitura.
beijão
Que ótimo, Mara! Valeu, muito obrigado pela dica. Vai ficar mais fácil assim.
Elza é o máximo!
Beijos
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