Entre 26 e 28 de outubro serão realizadas pela segunda vez em Buenos Aires as jornadas culturais Argentina también es Afro.
O encontro começa com uma clínica de tambores ministrada pelo Ilê-Aiyê e um toque pelo bairro de San Telmo, que concentrou no passado a maioria de habitantes de raça negra da cidade. Haverá palestras sobre a influência afro na cultura argentina, racismo, história e religiosidade. Além do tradicional bloco baiano estarão presentes também o professor Nilo Rosa dos Santos e a licenciada Lindinalva Amaro Barbosa, omorixá oyá do Terreiro do Cobre da Nação Ketu.
Acontece no Centro Cultural Caras y Caretas, na rua Venezuela 370 e no Museo Juan Domingo Perón, na rua Austria 2593.
Foto de baiana do Ilê-Aiyê de Adenor Gondim
O encontro começa com uma clínica de tambores ministrada pelo Ilê-Aiyê e um toque pelo bairro de San Telmo, que concentrou no passado a maioria de habitantes de raça negra da cidade. Haverá palestras sobre a influência afro na cultura argentina, racismo, história e religiosidade. Além do tradicional bloco baiano estarão presentes também o professor Nilo Rosa dos Santos e a licenciada Lindinalva Amaro Barbosa, omorixá oyá do Terreiro do Cobre da Nação Ketu.
Acontece no Centro Cultural Caras y Caretas, na rua Venezuela 370 e no Museo Juan Domingo Perón, na rua Austria 2593.
Foto de baiana do Ilê-Aiyê de Adenor Gondim
10 comentários:
Juantrasmonte,
Pouco sei da presença Afro na Argentina.
Ela é praticamente imperceptível na informação e cultura geral no mundo,e suponho que a maioria nos outros países pouco conhece esse universo Africano.
Talvez abordar ela noutra altura amigo,estou curioso.
Abraço amigo,
joao
Meu xará, curto e grosso, são vários fatores concorrentes. A abolição chegou aqui antes do que no Brasil, ou seja, o tráfico diminuiu. Depois veio a Guerra do Paraguai, onde muitos soldados da linha do frente eram negros e depois a febre amarela.
Ou seja, ficaram só vestígios da presênça negra.
Com o advento da democracia em 1983grupos de afro-descendentes começaram a ficar mais ativos pelo resgate da cultura negra. E na década de 90 começou uma onda de imigração, embora pequena,de países africanos. E por aí vai...
Abraços e obrigado pelo carinho de sempre.
onde diz "linha do frente" leia-se "linha de frente"
A escravatura na Argentina foi enorme (proporcionalmente, é claro) e cruel. É uma pena o pouco conhecimento da nossa América Latina, da NOSSA história. Seu blog já esta nos favoritos
Abraços
Juan, você já deve ter lido Argentinos - Mitos, Manias e Milongas, escrito pelas jornalistas brasileiras Yanakiew, Monica; Carmo, Marcia e publicado pela Planeta. Leitura das mais interessantes, daqueles livros que não se consegue fechar sem antes terminar a última linha. Na conclusão das 3 jornalistas, um personagem que dizem não existir na Argentinas são, justamente, Os Argentinos. As jornalistas descobriram que os argentinos se definem como Franco-Argentino, Germano-Argentino, como se estivessem de passagem pelo país, mesmo que seja de uma transitoriedade medida em décadas. Dai referirem-se a eles próprios com "Os Argentinos são assim... Os Argentinos são assado...". Sei que o tema é polêmico e causa mais afastamento do que inclusão e não podemos investir na divisão, que é um jogo que não interessa a nenhum dos nossos países. A América dividida é uma América pobre e a pobreza não é nossa meta, nem o afastamento fundado em bobagens, preconceitos, etc. Gostaria de ler um livro sobre os brasileiros escrito pela ótica argentina. Você conhece algum para indicar?
Nacir, tem pessoas aqui que estão fazendo um trabalho interessante nessa recuperação, como Elida Obella e Rita Montero, cantora negra que pesquisa as relações entre tango, candombe uruguaio e música afro. Há uma antologia literária afro argentina, de Norberto Cirio. E vc sabe que há uma cátedra de estudos brasileiros na Universidade de Buenos Aires?
Há quem diz que pelo menos 1,5 milhão de pessoas na Argentina tem pelo menos um pingo de sangue negro.
Mas depois das grandes ondas de imigração do final do século XIX e começo do XX, tudo mundo por aqui acha que de negro e de índio não tem nada.
Abs.
gringo preferido, vc sabe tudo!!!!!
sabe do que eu preciso??? aquele coisinho de seguir vc, que tem agora bo blogger/blogspot ... fica no add gadget, pega lá e instala ... quero seguir vc ...
como se precisasse disso!!! hehehe
Vou colocar, sim. É que eu fico sem graça com essas coisas. Isso de "seguir" parece coisa de candidato rssss
beijos
gosto dos deuses e deusas, por serem imperfeitos como nós. não tenho fé, mas frequentei muitos templos de umbanda e candomblé, por gostar das danças, roupas, o som dos atabaques e o riscado dos pontos pontilhados pela luz das velas multi-coloridas. em certa ocasião, puseram-me no centro do terreiro, entrei em transe e fui banhar-me nas águas de oxum, a vênus mulata brasileira, depois disseram-me que aquelas não eram as minhas e que eu deveria alcançar as águas verdes do mar de iemenjá, por fim foi-me dito para não procurar nem as águas turbulentas de alto mar e nem as águas calmas dos rios, e sim as águas paradas dos lagos e dos lamacentos pântanos e nanã buruquê. posso ser de todas essas mulheres vindas da ‘mama áfrica’? creio que posso, minha velha alma é de lá.
Eu realmente me sinto honrado pela qualidade e a sensibilidade das pessoas que visitam esse blog.
A todos, muito obrigado .
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