segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Luiz Carlos da Vila



Luiz Carlos da Vila (1949-2008)


Um dia, meus olhos ainda hão de ver
Na luz do olhar do amanhecer
Sorrir o dia de graça
Poesias, brindando essa manhã feliz
Do mal cortado na raiz
Do jeito que o mestre sonhava

O não chorar
E o não sofrer se alastrando
No céu da vida, o amor brilhando
A paz reinando em santa paz

Em cada palma de mão, cada palmo de chão
Semente de felicidade
O fim de toda a opressão, o cantar com emoção
Raiou a liberdade

Chegou o áureo tempo de justiça
Ao esplendor, do preservar a natureza
Respeito a todos os artistas
A porta aberta ao irmão
De qualquer chão, de qualquer raça
O povo todo em louvação
Por esse dia de graça.

Por um dia de graça, de Luiz Carlos da Vila
Foto de Oskar Sjostedt

Hoje é um dia tristíssimo

4 comentários:

Anônimo disse...

Completamente sem palavras. O bloco continua...

Bia Alves

Anônimo disse...

solidarizando na saudade

Bernardo Guimarães disse...

...meu silêncio.

Juan Trasmonte disse...

.....