E no mesmo dia em que J.D. Salinger fez noventa anos, na Africa do Sul emprendeu a viagem Helen Suzman, que fora por mais de uma década a única lutadora contra o apartheid no parlamento daquele país.
Helen era filha de imigrantes judeus lituanos. Deputada desde 1953 pelo Partido Unido e depois pelo Partido Progressista (hoje Aliança Democrática), em 1961 começou a chamar a atenção, levantando a voz contra o regime racista. Passou a visitar com freqüência Nelson Mandela e outros prisioneiros na prisão de Robben Island.
A carreira política de esta professora universitária de História da Economia, foi encerrada em 1989, pouco antes de Mandela ser liberado e com as negociações sobre o fim do apartheid avançadas. Mas seu trabalho teve outros objetivos também: Mrs. Suzman foi ativista pela independência de Zimbábue e na luta pelos efeitos da AIDS na Africa do Sul.
Lá foi-se uma mulher corajosa, que arriscou a própria vida combatendo um dos regimes mais sanguinários do século vinte, quando seus pares nem chegavam perto dos negros.
Na casa dos noventa, Helen continuava na ativa na sua Fundação e nas horas de lazer, juntava-se com as amigas para jogar bridge.
Foto de Helen Suzman com Nelson Mandela, poucos dias depois da libertação do lider do CNA, em 1989 (Associated Press)
Foto recente de Helen Suzman de Wendy M. Greenfield
Helen era filha de imigrantes judeus lituanos. Deputada desde 1953 pelo Partido Unido e depois pelo Partido Progressista (hoje Aliança Democrática), em 1961 começou a chamar a atenção, levantando a voz contra o regime racista. Passou a visitar com freqüência Nelson Mandela e outros prisioneiros na prisão de Robben Island.
A carreira política de esta professora universitária de História da Economia, foi encerrada em 1989, pouco antes de Mandela ser liberado e com as negociações sobre o fim do apartheid avançadas. Mas seu trabalho teve outros objetivos também: Mrs. Suzman foi ativista pela independência de Zimbábue e na luta pelos efeitos da AIDS na Africa do Sul.
Lá foi-se uma mulher corajosa, que arriscou a própria vida combatendo um dos regimes mais sanguinários do século vinte, quando seus pares nem chegavam perto dos negros.
Na casa dos noventa, Helen continuava na ativa na sua Fundação e nas horas de lazer, juntava-se com as amigas para jogar bridge.
Foto de Helen Suzman com Nelson Mandela, poucos dias depois da libertação do lider do CNA, em 1989 (Associated Press)
Foto recente de Helen Suzman de Wendy M. Greenfield
Um comentário:
Que grande figura, heim Juan?
Você sempre pontuando lindamente.
Beijos de Maria
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