Já está disponível nas livrarias dos Estados Unidos e na Europa, The Godfather Family Album, livro que reúne fotografias das filmagens do hoje clássico O poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola. São imagens amplamente divulgadas junto com outras inéditas, todas feitas pelo fotógrafo Steve Schapiro.
Mas o livro traz ainda entrevistas com Coppola, Marlon Brando, Al Pacino e textos de Mario Puzo, autor do romance em que o filme está baseado. São histórias riquíssimas que mostram que na Paramount ninguém levava fé no filme e que a maioria dos participantes estavam lá por necessidade.
O próprio Puzo mal vendeu os direitos ao estúdio porque precisava do dinheiro, nem Coppola nem Brando passavam por uma fase boa de trabalho. De fato, os executivos da companhia não gostavam de Francis, mas ele era o único diretor italiano da segunda geração. A tensão foi constante durante as filmagens.
Ao mesmo tempo, os produtores negociavam com a mafia como a história dos Corleone seria contada. O coringa das famiglias era a influência que eles tinham sobre os sindicatos. As greves ameaçaram o já acidentado trabalho, até que o acordo chegou. Em todo o roteiro não poderiam aparecer os termos mafia nem Cosa nostra. Depois disso os produtores e vários integrantes do elenco mostraram-se públicamente com pessoas que tinham processos abertos na Justiça.
Dessas e outras e das maravilhosas imagens de Schapiro é feito o livro de um filme maior que a sua lenda, e que trinta e seis anos depois não envelheceu nem um pouco.
Fotos das filmagens de O Grande Chefão, de Steve Schapiro, incluídas no livro The Godfather Family Album
Mas o livro traz ainda entrevistas com Coppola, Marlon Brando, Al Pacino e textos de Mario Puzo, autor do romance em que o filme está baseado. São histórias riquíssimas que mostram que na Paramount ninguém levava fé no filme e que a maioria dos participantes estavam lá por necessidade.
O próprio Puzo mal vendeu os direitos ao estúdio porque precisava do dinheiro, nem Coppola nem Brando passavam por uma fase boa de trabalho. De fato, os executivos da companhia não gostavam de Francis, mas ele era o único diretor italiano da segunda geração. A tensão foi constante durante as filmagens.
Ao mesmo tempo, os produtores negociavam com a mafia como a história dos Corleone seria contada. O coringa das famiglias era a influência que eles tinham sobre os sindicatos. As greves ameaçaram o já acidentado trabalho, até que o acordo chegou. Em todo o roteiro não poderiam aparecer os termos mafia nem Cosa nostra. Depois disso os produtores e vários integrantes do elenco mostraram-se públicamente com pessoas que tinham processos abertos na Justiça.
Dessas e outras e das maravilhosas imagens de Schapiro é feito o livro de um filme maior que a sua lenda, e que trinta e seis anos depois não envelheceu nem um pouco.
Fotos das filmagens de O Grande Chefão, de Steve Schapiro, incluídas no livro The Godfather Family Album
4 comentários:
Como sempre, Juan, eu agradeço suas informações cinematográficas (e outras). Este livro é imperdível, na Amazon ou Submarino deve dar para comprar, não é?
Beijos de Maria
A frase é uma das favoritas do meu filme favorito; assisto TODA vez que passa no Telecine e SEMPRE descubro um detalhe que antes ma passou. A cara que Brando faz ao ver o filho no necrotéio só Brando faria mesmo! impagável!
vou correr atrás do livro.
Maria, pelo que eu vi, no Amazon está o livro. Acho que é uma edição limitada.
Abraços e beijos aos Guimarães
Sempre na minha lista de filmes favoritos!
Bjs
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