sábado, 22 de novembro de 2008

Ballade du juin



Tudo que não tira pesa
tudo que não boia afunda
raisons du coeur
quebrado coração
corcunda
todo círculo de giz
louça que nunca
vai cheirar comida
Tudo que não solta fede
tudo que não negue estraga
ballade du juin
outono geração
afaga
toda prata chafariz
mofo que nunca
sabe iludir vida.

Ballade du juin, de Juan Trasmonte (Creative commons)
Foto de Marcelo Lyra

5 comentários:

Roberta Mattoso disse...

Qdo tiver um tempinho, lê o post "Momento eu-lírico"...
raisons du coeur. O meu é sempre paradoxal.

Ah, respondendo a sua pergunta: je m'appelle Roberta. Bjoks!

Roberta Mattoso disse...

http://modernalaparetro.blogspot.com/2008/11/momento-eu-lrico.html

Anônimo disse...

Juan,
muito agradecida por seu bilhete carinhoso no post de minha mãe. Beijos

Anônimo disse...

gringo escandaloso, amo vc.
vc leu sobre el cigala ou só teve tempo de entrar lá, ver o niemeyer e deixar um recado corrido???

adorei esse escrito baladeiro do juin ... beijo.

aeronauta disse...

Balada boa de ler. De ouvir. Abraços.