- Como faz o senhor para relaxar?
- Eu adoro conduzir e ouvir música. Tive uma boa educação musical. Tocar piano, desenvolver minha percepção de sons delicados e harmoniosos tem sido, científicamente, uma grande ajuda.
- Qual é a sua rotina?
- Acordo às oito. Às oito e trinta tomo café. Às nove trabalho.
- O senhor não cansa nunca de trabalhar?
- Físicamente sim, mas nunca tenho me sentido saciado no que diz respeito dos meus experimentos.
- Quando o senhor acha que as ondas de rádio vão dar a volta ao mundo?
- Não saberia dizer.
- Apresenta alguma dificuldade a curvatura do planeta?
- Por enquanto, nenhuma.
- Qual foi a maior distância de transmissão de mensagens até agora?
- Desde a Grã-Bretanha até a Argentina
- E o tempo exato de transmissão?
- Uma fração de segundo.
Faz 110 anos o italiano Guglielmo Marconi fez a primeira transmissão pelo telégrafo sem fios. Há duas semanas fui "convidado" pela companhia para trocar de celular porque meu velho tem ficado obsoleto e vai ficar fora da tecnologia atual. Meu velho Nokia brasileiro que todos achavam o máximo há só uns cinco anos.
Por esses dias um comercial de televisão -francamente engraçado- mostra um juiz absolvendo um adolescente que tinha vergonha do seu celular velho. O comercial é engraçado mas a mensagem é patética. Então melhor voltar às fontes de vez em quando. Sem abrir mão das maravilhas da modernidade é preciso lembrar que a vida sem celular também pode ser ótima e que as causas de humilhação deveriam ser outras. Todos que lucram da telefonia celular deveriam acender uma vela a cada dia para Marconi.
Fica aqui um trecho de uma entrevista que Kate Carew fez em 1912 ao inventor e que foi publicada no New York Tribune.
Versão para o português de Juan Trasmonte
Por esses dias um comercial de televisão -francamente engraçado- mostra um juiz absolvendo um adolescente que tinha vergonha do seu celular velho. O comercial é engraçado mas a mensagem é patética. Então melhor voltar às fontes de vez em quando. Sem abrir mão das maravilhas da modernidade é preciso lembrar que a vida sem celular também pode ser ótima e que as causas de humilhação deveriam ser outras. Todos que lucram da telefonia celular deveriam acender uma vela a cada dia para Marconi.
Fica aqui um trecho de uma entrevista que Kate Carew fez em 1912 ao inventor e que foi publicada no New York Tribune.
Versão para o português de Juan Trasmonte
4 comentários:
Estudo comunicação social e isso basta para dizer que adorei o texto e a tradução.
Que preciosidade.
Grande abraço!
Valeu Cadu, obrigadão pela força.
Abs.
JT: Adorei!!
aquí vai o link do patético comercial citado:
http://www.youtube.com/watch?v=0pUUXadEEgs
um abraço,
Barb!
É esse mesmo rssss
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