Pulou o Brasil do tri
pulou e tremeu de dor
ao ver o pulo do gato cortado
cortada a perna de luz, cortada
a claridade do raio de Xangô
Fechou o Brasil do tri
tristetritrovejou
de dor o povo pulou pra frente
semente o sangue do herói, sente
- Ô, pula João! Ô, Kawô, Xangô!
João como um João qualquer
João de sangue afro-tupi
de príncipe a escravo a preto-fôrro
de operário a novamente herói do morro
Aprendeu a resistir
na favela, a tribo passa fome de cachorro
é um osso duro de roer
mas toda a resistência corre em meu socorro
Valoriza, herói, todo sangue derramado afro-tupi!
Combate, Male! Dá três pulos aí Saci!
Se atira no espaço por nós, Zumbi!
Joga a chibata, João, no mar que te ampliou!
Ah, olha o raio de luz: Kawô, Xangô!
Nosso país infeliz também pulou.
João do Pulo, de Aldir Blanc e João Bosco, dedicado a João Carlos de Oliveira, o João do Pulo e ainda com a fantástica metáfora de Aldir sobre o fim da falsa ilusão dos anos setenta
pulou e tremeu de dor
ao ver o pulo do gato cortado
cortada a perna de luz, cortada
a claridade do raio de Xangô
Fechou o Brasil do tri
tristetritrovejou
de dor o povo pulou pra frente
semente o sangue do herói, sente
- Ô, pula João! Ô, Kawô, Xangô!
João como um João qualquer
João de sangue afro-tupi
de príncipe a escravo a preto-fôrro
de operário a novamente herói do morro
Aprendeu a resistir
na favela, a tribo passa fome de cachorro
é um osso duro de roer
mas toda a resistência corre em meu socorro
Valoriza, herói, todo sangue derramado afro-tupi!
Combate, Male! Dá três pulos aí Saci!
Se atira no espaço por nós, Zumbi!
Joga a chibata, João, no mar que te ampliou!
Ah, olha o raio de luz: Kawô, Xangô!
Nosso país infeliz também pulou.
João do Pulo, de Aldir Blanc e João Bosco, dedicado a João Carlos de Oliveira, o João do Pulo e ainda com a fantástica metáfora de Aldir sobre o fim da falsa ilusão dos anos setenta
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