Dias depois de completar 101 anos, o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer apresentou através de um vídeo o Puerto de la Música, a primeira obra que ele cria para a Argentina.
O projeto, concebido pelo mestre em uma semana -génio é assim- é um complexo cultural que inclui um auditório para 2.500 pessoas, salas para exposições e uma escola de arte. Mas o auditório tem ainda uma área descoberta para mais vinte mil pessoas. O arquiteto faz questão de ressalvar que a sua intenção é que os espetáculos não estejam limitados só àqueles que podem pagar uma platéia, mas a quem quiser assistir. E ainda se espanta de não ter pensado nisso antes.
O desenho, que semelha uma pérola saindo da ostra, com as curvas caraterísticas do mestre, na verdade tem uma funcionalidade arquitetónica, que é a de resolver o problema acústico que apresentam auditórios ao ar livre.
A obra projetada para ser inaugurada em 2012 ficará na cidade de Rosário, à beira do rio Paraná. E porque lá? Porque Niemeyer gostou da idéia de fazer uma obra na cidade onde nasceu Che Guevara.
Enquanto os músicos argentinos reverenciam o novo complexo cultural e seu criador, ele pensa em outro sonho, a Universidade da América do Sul, na Tríplice Fronteira.
É muito provável que Niemeyer não esteja por aqui quando o Puerto de la Música seja inaugurado. Isso só mostra mais uma vez a generosidade do arquiteto que afirma que toda obra de arquitetura, assim como a obra de arte, deve causar emoção e surpresa.
Oscar Niemeyer fala sobre o Puerto de la Música (e ainda da uma lição de integração)
Foto de Oscar Niemeyer de David Harry Stewart
Reprodução do desenho do Puerto de la Música, em Rosario, Argentina
O projeto, concebido pelo mestre em uma semana -génio é assim- é um complexo cultural que inclui um auditório para 2.500 pessoas, salas para exposições e uma escola de arte. Mas o auditório tem ainda uma área descoberta para mais vinte mil pessoas. O arquiteto faz questão de ressalvar que a sua intenção é que os espetáculos não estejam limitados só àqueles que podem pagar uma platéia, mas a quem quiser assistir. E ainda se espanta de não ter pensado nisso antes.
O desenho, que semelha uma pérola saindo da ostra, com as curvas caraterísticas do mestre, na verdade tem uma funcionalidade arquitetónica, que é a de resolver o problema acústico que apresentam auditórios ao ar livre.
A obra projetada para ser inaugurada em 2012 ficará na cidade de Rosário, à beira do rio Paraná. E porque lá? Porque Niemeyer gostou da idéia de fazer uma obra na cidade onde nasceu Che Guevara.
Enquanto os músicos argentinos reverenciam o novo complexo cultural e seu criador, ele pensa em outro sonho, a Universidade da América do Sul, na Tríplice Fronteira.
É muito provável que Niemeyer não esteja por aqui quando o Puerto de la Música seja inaugurado. Isso só mostra mais uma vez a generosidade do arquiteto que afirma que toda obra de arquitetura, assim como a obra de arte, deve causar emoção e surpresa.
Oscar Niemeyer fala sobre o Puerto de la Música (e ainda da uma lição de integração)
Foto de Oscar Niemeyer de David Harry Stewart
Reprodução do desenho do Puerto de la Música, em Rosario, Argentina
Um comentário:
A generosidade do arquiteto, a humildade, causa emoção e surpresa.
Deus o abençoe!!
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