Kris Kristofferson e Barbara Streisand em Nasce uma estrela
Luise Rainer entre as garotas de Ziegfeld
Roy Scheider, alter ego de Bob Fosse em All That Jazz
William Holden, Gloria Swanson e Erich von Stroheim,
protagonistas de Sunset Boulevard
1. O jogador (The player, 1991), de Robert Altman
Um Tim Robbins imenso na pele de um produtor de Hollywood apertado pelos fracassos e envolvido em um crime. Ao estilo de Altman, de longo fôlego e elenco de celebridades fazendo pontinhas que inclui Julia Roberts, Bruce Willis, Susan Sarandon e Cher, entre muitos outros.
2. Testa de ferro por acaso (The front, 1976), de Martin Ritt
As listas negras do maccarthismo na década de cinqüenta que proibiram tantos homens da cultura de trabalhar, sob alegação de atividades anti patrióticas. Woody Allen, no protagónico faz um caixa de restaurante que empresta seu nome ao amigo escritor censurado. O própio diretor e o roteirista Walter Bernstein foram vítimas da caça de bruxas do senador Mc Carthy, assim como Zero Mostel -que está brilhante no filme- e Arthur Miller, que ganhou aqui um personagem chamado de Alfred Miller.
3. Barton Fink (1991), de Ethan Coen
O roteirista do título no Hollywood dos anos quarenta é convidado para escrever um roteiro, depois que uma peça dele consegue sucesso em Broadway. Jóia dos irmãos Coen, com John Turturro e John Goodman, maravilhosos nos protagónicos.
4. All that jazz (1979), de Bob Fosse
Quase uma auto-biografia filmada, com Roy Scheider fazendo de alter ego de Bob Fosse, um coreógrafo de sucesso cuja vida pessoal é um desastre. Destaque para a grande trilha sonora.
5. A rosa (The Rose, 1979), de Mark Rydell
Outro biopic, com muitas semelhanças da vida e da morte trágica da cantora de rock Janis Joplin. Comoventes Bette Midler no papel central, Frederic Forrest no motorista apaixonado que quer redimi-la e Alan Bates fazendo o empresário impiadoso.
6. Nasce uma estrela (A star is born, 1976), de Frank Pierson
Remake do filme de 1954, de George Cukor, com Judy Garland e James Mason. Mais uma crónica sobre a crueldade do chamado star system. Uma ótima Barbara Streisand interpreta a figura em ascenso engolida pela maquinaria. A música Evergreen, que ganhou o Oscar e iria se tornar um dos seus maiores sucessos, parceria dela com Paul Williams (um dia eu escrevo sobre Paul!), foi cantada ao vivo nas filmagens. Hoje isso seria impensado.
7. O fantasma do paraíso (Phantom of the paradise, 1974), de Brian De Palma
O Fausto de Goethe mais O fantasma da Opera em versão ópera-rock e com o pulso de Brian De Palma. a história do produtor com sonhos de estrela que rouba as músicas e a garota do compositor mas nunca conseguirá roubar o talento dele. Paul Williams ótimo no protagónico (estou dizendo que um dia escrevo sobre Paul, certo?) e na trilha sonora. Indicado para quem quer fazer uma viagem louca aos anos setenta.
8. O grande Ziegfeld (The Great Ziegfeld, 1936), de Robert Z. Leonard
Multi premiado filme que revisita a vida do destacado produtor teatral Florenz Ziegfeld, que foi rei do teatro de variedades, misturando comédia, música e mulheres bonitas. Ganhou e perdeu fortunas e brilhou por vinte anos até o advento do cinema falado. Com William Powell e Mirna Loy.
9. Os sapatinhos vermelhos (The red shoes, 1948), de Michael Powell e Emeric Pressburger
A dançarina que cresce sob a proteção do empresário até ele se sentir traído quando ela se apaixona pelo compositor do balé Os sapatinhos vermelhos. Baseada no conto de Hans Christian Andersen e com Moira Shearer no personagem que a colocou na história do cinema.
10. Sunset Boulevard (1950), de Billy Wilder
Na minha opinião, Billy Wilder é um dos maiores diretores de todos os tempos. Quase todo que ele fez parece-me genial. Uma estrela do cinema mudo que caiu em desgraça, envolvida com um roteirista com pretensão de sucesso e um crime que entrega ao filme um ar de suspenso de principio a final. Com Gloria Swanson e William Holden.
Como sempre, não são todos os que estão nem estão todos os que são. Apenas uma lista de dez grandes que vieram a minha mente. Como Hollywood adora olhar para o própio umbigo, existem centenares de filmes onde a industria do espetáculo é protagonista. Esses aqui, para quem não conhece, são muito legais de se ver.
Um Tim Robbins imenso na pele de um produtor de Hollywood apertado pelos fracassos e envolvido em um crime. Ao estilo de Altman, de longo fôlego e elenco de celebridades fazendo pontinhas que inclui Julia Roberts, Bruce Willis, Susan Sarandon e Cher, entre muitos outros.
2. Testa de ferro por acaso (The front, 1976), de Martin Ritt
As listas negras do maccarthismo na década de cinqüenta que proibiram tantos homens da cultura de trabalhar, sob alegação de atividades anti patrióticas. Woody Allen, no protagónico faz um caixa de restaurante que empresta seu nome ao amigo escritor censurado. O própio diretor e o roteirista Walter Bernstein foram vítimas da caça de bruxas do senador Mc Carthy, assim como Zero Mostel -que está brilhante no filme- e Arthur Miller, que ganhou aqui um personagem chamado de Alfred Miller.
3. Barton Fink (1991), de Ethan Coen
O roteirista do título no Hollywood dos anos quarenta é convidado para escrever um roteiro, depois que uma peça dele consegue sucesso em Broadway. Jóia dos irmãos Coen, com John Turturro e John Goodman, maravilhosos nos protagónicos.
4. All that jazz (1979), de Bob Fosse
Quase uma auto-biografia filmada, com Roy Scheider fazendo de alter ego de Bob Fosse, um coreógrafo de sucesso cuja vida pessoal é um desastre. Destaque para a grande trilha sonora.
5. A rosa (The Rose, 1979), de Mark Rydell
Outro biopic, com muitas semelhanças da vida e da morte trágica da cantora de rock Janis Joplin. Comoventes Bette Midler no papel central, Frederic Forrest no motorista apaixonado que quer redimi-la e Alan Bates fazendo o empresário impiadoso.
6. Nasce uma estrela (A star is born, 1976), de Frank Pierson
Remake do filme de 1954, de George Cukor, com Judy Garland e James Mason. Mais uma crónica sobre a crueldade do chamado star system. Uma ótima Barbara Streisand interpreta a figura em ascenso engolida pela maquinaria. A música Evergreen, que ganhou o Oscar e iria se tornar um dos seus maiores sucessos, parceria dela com Paul Williams (um dia eu escrevo sobre Paul!), foi cantada ao vivo nas filmagens. Hoje isso seria impensado.
7. O fantasma do paraíso (Phantom of the paradise, 1974), de Brian De Palma
O Fausto de Goethe mais O fantasma da Opera em versão ópera-rock e com o pulso de Brian De Palma. a história do produtor com sonhos de estrela que rouba as músicas e a garota do compositor mas nunca conseguirá roubar o talento dele. Paul Williams ótimo no protagónico (estou dizendo que um dia escrevo sobre Paul, certo?) e na trilha sonora. Indicado para quem quer fazer uma viagem louca aos anos setenta.
8. O grande Ziegfeld (The Great Ziegfeld, 1936), de Robert Z. Leonard
Multi premiado filme que revisita a vida do destacado produtor teatral Florenz Ziegfeld, que foi rei do teatro de variedades, misturando comédia, música e mulheres bonitas. Ganhou e perdeu fortunas e brilhou por vinte anos até o advento do cinema falado. Com William Powell e Mirna Loy.
9. Os sapatinhos vermelhos (The red shoes, 1948), de Michael Powell e Emeric Pressburger
A dançarina que cresce sob a proteção do empresário até ele se sentir traído quando ela se apaixona pelo compositor do balé Os sapatinhos vermelhos. Baseada no conto de Hans Christian Andersen e com Moira Shearer no personagem que a colocou na história do cinema.
10. Sunset Boulevard (1950), de Billy Wilder
Na minha opinião, Billy Wilder é um dos maiores diretores de todos os tempos. Quase todo que ele fez parece-me genial. Uma estrela do cinema mudo que caiu em desgraça, envolvida com um roteirista com pretensão de sucesso e um crime que entrega ao filme um ar de suspenso de principio a final. Com Gloria Swanson e William Holden.
Como sempre, não são todos os que estão nem estão todos os que são. Apenas uma lista de dez grandes que vieram a minha mente. Como Hollywood adora olhar para o própio umbigo, existem centenares de filmes onde a industria do espetáculo é protagonista. Esses aqui, para quem não conhece, são muito legais de se ver.
4 comentários:
Recentemente assisti a Sunset Boulevard (Crepúsculo dos Deuses é o título em português). É realmente muito bom!
Vou guardar suas dicas. Alguns desses filmes ainda não vi.
Bjs,
Iêda
All that jazz!!! O filme!!! Voçês têm que olhar....Muito obrigada pela lembrança. Bjos.
Destes eu só conheço os "O Jogador" e o "Barton Fink", os demais nem tinha ouvido falar, e esta é uma das razões de estar sempre por aqui, é um blog muito interessante com muita informação relevante de cultura diversa.
Saúde, paz e sucesso!
Abraço,
Moura
Valeu, Moura!
Abraços
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