quinta-feira, 8 de março de 2007

Dona Edith do Prato



Vou me embora pro sertão
ô viola meu bem, ô viola
eu aqui não me dou bem
ô viola meu bem, ô viola
sou empregado da Leste
sou maquinista do trem
vou me embora pro sertão
que eu aqui não me dou bem
ô viola meu bem, viola
ô viola meu bem, viola

Viola meu bem, tradicional, adaptação de Caetano Veloso.
Cadeira de vime. Prato de louça e faca. Chiado. Mãe de leite do quinto filho de Dona Canô. Filha de Oxum-Maré e as Vozes da Purificação que vem da igreja.
Jota Velloso, filho da moça que morria de amor chamada Clara, e Bethânia nem sabem o bem que fizeram à humanidade ao produzir o disco de Dona Edith.
A arte de Dona Edith do Prato talvez diga mais sobre o sentido da vida que dezenas de tratados filosóficos.

2 comentários:

Anônimo disse...

pois é!! Dona Edith foi o melhor presente que a Bethania deu para a humanidade. A herança cultural da bela música popular do nordeste, mãe do samba carioca, a voz de dona Edith e o entusiasmo das mulheres de Vozes da Purificação são demais para esta vida. Experimente escutar o cd, e vai ver como até o astral do seu quarto muda. Escrevo da Argentina, conheci dona Edith por Bethania, samba de roda por ela também, agradeço a Santo Amaro por tanta benção!!!

Juan Trasmonte disse...

Isso, Andrea. Dona Edith é um presente de Santo Amaro para a humanidade. Quem primeiro chamou ela para gravar foi Caetano. Está no disco Araçá Azul, do ano 1973.
O cd dela eu escuto direto !!!!
Valeu Andrea!
bjs