segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Os atores, esses seres maravilhosos




Certa vez perguntaram para Mickey Rooney qual é o segredo da sua longevidade. O velho ator respondeu:
- Respirar

Foto de Mickey Rooney jovem de Ted Allan

sábado, 29 de dezembro de 2007

Encontro de feras


Os lendários David Crosby y Graham Nash acompanharam o não menos histórico David Gilmour no seu show On an Island.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Seria fantástico


Seria fantàstic
que anès equivocat
i que el wàter no fos ocupat.
Que fes un bon dia
i que ens fes un bon pes.
Que Sant Pere, pagant, no cantés.
Seria fantàstic
que res no fos urgent.
No passar mai de llarg i servir per quelcom.
Anar per la vida sense compliments
anomenant les coses pel seu nom.
Cobrar en espècies i sentir-se ben tractat
i pixar-se de riure i fer volar
coloms.
Seria tot un detall,
tot un símptoma d'urbanitat,
que no perdessin sempre els mateixos
i que heretessin els desheretats.
Seria fantàstic
que guanyés el millor
i que la força no fos la raó.
Que s'instal·lés al barri
el paradís terrenal.
Que la ciència fos neutral.
Seria fantàstic
no passar per l'embut.
Que tot fos com és manat i ningú
no manés.
Que arribés el dia del sentit comú.
Trobar-se com a casa a tot arreu.
Poder badar sense córrer perill.
Seria fantàstic que tots fóssim fills de Déu.
Seria tot un detall
i tot un gest, per la teva part,
que coincidíssim, et deixessis convèncer
i fossis... tal com jo t'he imaginat.

Versão em português

Seria fantástico

Seria fantástico
que eu estivesse errado
e que o banheiro não estivesse ocupado.

Que fizesse um bom dia
e que não nos-enganassem com o peso.
Que ao pagar São Pedro, não cantasse (*)

Seria fantástico
que nada fosse urgente
não passar batido e prestar para algo
Andar pela vida sem cerimônia
chamando às coisas pelo seu nome.
Receber em espécias e sentir-se bem tratado
e mijar-se de rir e deixar voar
a fantasia.

Seria todo um detalhe
todo um sintoma de urbanidade
que não perdessem sempre os mesmos
e que herdassem os deserdados.

Seria fantástico
que ganhasse o melhor
e que a força não fosse a razão.

Que se instalasse no bairro
o paraiso na Terra
que a ciencia fosse neutral.

Seria fantástico
não passar pelo funil
que todos fossem mandados e ninguém
mandasse
que chegasse o dia do senso comum.
Sentir-se em todas as partes como em casa
poder andar distraido sem correr perigo.
Seria fantástico que todos fossemos filhos de Deus.

Seria todo um detalhe
e todo um gesto da sua parte
que coincidíssemos, te deixasses convencer
e fosses do jeito que eu te imaginei.

Seria fantástico, de Joan Manuel Serrat
Versão para o português de Juan Trasmonte
Foto da Agência EFE para o jornal El País


Fiz a tradução metade do catalão e metade do espanhol para o português. Levou bastante tempo e o objetivo é passar o significado. O verso indicado assim (*) faz referência ao ditado catalão que diz que, pagando, até São Pedro canta. Acho que essa música é uma boa mensagem para o novo ano.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Aniversário do blog


Só para constar em atos, o Nemvem Quenaotem faz um ano por esses dias.
É uma meia de uma postagem por dia no padrão dessa minha segunda língua, com interferências do espanhol, do inglês, do catalão e do francês. Não é ruim para uma pessoa que ocupa grande parte do seu tempo trabalhando para pagar as recotações do IPTU, brigando com as empresas monopólicas que fornecem o cabo, produzindo shows, levando tombos com os objetos da casa que estão sempre no meio, pensando como fugir do inferno ou ficar nele de vez... e tentando celebrar de vez em quando o encontro com outros seres bípedes.
Ainda me produz um certo pudor misturar nas mesmas páginas meus poemas com as obras de outros que em geral admiro.
Os asuntos continuam os mesmos: poesia, vida estrangeira, música, língua, cinema, fotos, política e o que me der na telha, sempre na procura da beleza forajida.
Também por esses dias estou um ano mais veio e um sentimento não mudou: eu as vezes de mim me canso um pouco.

Oneida



Algo está acontecendo
a bordo do Oneida
Chaplin corre na coberta
o vendaval desperta
o som matará
centenares de estrelas silentes
Marion não consegue parar de beber
e de gaguejar
a poucos metros do crack
não há luxo sobre a Terra
que possa iludir a decadência.

Oneida, de Juan Trasmonte (Creative commons)

Não costumo explicar poemas mas, enfim, esse tem uma história atrás. Diz a lenda que em 1924 o magnata da mídia William Randolph Hearst matou o produtor Thomas Ince tentando acertar Charles Chaplin, a quem acabava de flagrar em posições incontestáveis com a sua amante, a atriz do cinema mudo Marion Davies. Todos estavam embarcados no iate de Hearst, o Oneida, para comemorar o aniversário de Ince. E Chaplin tinha assistido especialmente pra tentar que Hearst dessistisse da ideia de que ele e Davies eram amantes.
Diz a lenda que a morte de Ince passou como acidental. Hearst, que era oficialmente casado, continuou tentando fazer de Davies uma estrela, com a força dos seus vinte e dois jornais, mas o cinema falado -que segundo Noel Rosa é o grande culpado- devorou à atriz, que tinha problemas de dicção e problemas com o álcool, além das próprias limitações artísticas.
Charles Chaplin casou poucos dias depois com a adolescente Lita Grey, que estava grávida.
Escrevi esse poema há uns três anos. Para mim sempre foi um retrato do declínio americano que iria se manifestar cinco anos depois com o crack.

Na primeira foto, Marion Davies recebe Thomas Ince no Oneida; na segunda foto Marion com Hearst; depois Thomas Ince e Charles Chaplin

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Agradecer e abraçar



Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar
Abracei o mar na lua cheia, abracei
Abracei o mar

Escolhi melhor os pensamentos, pensei
Abracei o mar
É festa no céu, é lua cheia, sonhei
Abracei o mar

E na hora marcada Dona Alvorada chegou para se banhar
E nada pediu, cantou pro mar
(E nada pediu)
Conversou com o mar
(E nada pediu)
E o dia sorriu...

Uma dúzia de rosas, cheiro de alfazema, presentes eu fui levar
(E nada pedi)
Entreguei ao mar
(E nada pedi)
Me molhei no mar
(E nada pedi)
Só agradeci...

Agradecer e abraçar, de Vevé Calasans e Gerônimo

"Um dia, ela (Maria Bethânia) estava indo viajar e saiu com o taxista que sempre a leva para o aeroporto. Na Rádio Educadora começou a tocar uma música e ela disse: "que música bonita! muito bonita! De quem é essa música? ". Respondeu o taxista que a música era minha e ela disse "eu queria tanto essa fita..." Eu não sei se é folclore ou não, mas que fique registrada a história: Bethânia saltou no aeroporto, o taxista foi para a Rádio Educadora, conseguiu a fita, voltou novamente ao aeroporto e entregou a ela. Foi aí então que 3 ou 4 meses depois eu vejo ela passando no barco que ela tem, e eu no meu barquinho pequeno, ela dizendo "Gerônimo, sua música é linda, é maravilhosa!" E foi passando assim, como se fosse um aceno pra mim, que coisa legal! Eu achei ótimo! E, de repente, está aí Agradecer e Abraçar."
(Depoimento de Gerônimo sobre a gravação dessa música por Maria Bethânia, publicado na revista Sambahia)

No grupo de músicas que fazem minha vida melhor, sem dúvidas está essa criação de Vevé Calasans e Gerônimo, artistas maravilhosos da Bahia que -como aconteceu com outros- eu tinha conhecido anos antes -no disco Memória da pele- graças à Bethânia. Resolvi postar agora que são dias de agradecer, abraçar e fazer ofrendas também.

Foto da capa do cd A força que nunca seca de Murillo Meirelles
Foto de Gerônimo de Antonio Reis

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Oblivion


Steve Buscemi, James LeGros, Dermot Mulroney e outros em Living in Oblivion, de Tom DiCillo, um dos meus preferidos do estilo cinema dentro do cinema.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Hugo Mujica


Poeta de palavras mínimas e profundezas filosóficas, padre de uma igreja que está além da simbologia, já foi hippie no Greenwich Village junto a Allen Ginsberg e já foi monje na ordem dos trapenses, onde permaneceu em silêncio por sete anos.
Em 2005 entrevistei Hugo Mujica para a revista argentina La Mano. A matéria finalmente não foi publicada por causa de uma mudança editorial da revista, que resolveu se focar só na música. Enfim, resolvi que era melhor colocar aqui do que deixar pra sempre na gaveta inconsistente do disco rígido. Afinal, ele fala sobre questões que são fundacionais à essência desse blog: beleza, vida estrangeira, rock e poesia.
Foto de Hugo Mujica de Luis Magán

Atravesó épocas y lugares candentes, pero no se quedó pegado en ningún lado. No se limitó a ser el rescoldo de un tiempo intenso. La trayectoria de un hombre que salió de Avellaneda para llegar al corazón de la movida hippie, sacó boleto al orientalismo, cerró la boca siete años con los monjes Trapenses. Fue y vino. Va y viene. Sus libros de poesía se editan en España. Los domingos celebra misa. Entre tanto ruido a lata, vale la pena escuchar a Hugo Mujica.

- ¿Cómo fue estar en Estados Unidos en la década del sesenta?
- Me imagino que tu pregunta es cómo era Estados Unidos en los setenta, porque los sesenta son una invención de los setenta y así sucesivamente. Era la vida cotidiana. Cuando yo vivía en el Lowery Side decía: ¡yo quiero tener amigos hippies!, y un día, alguien hablando conmigo me dijo: “porque ustedes los hippies”. Ahí me di cuenta que yo, para los demás, era un hippie. Realmente cuando lo vivís es lo cotidiano, después te abstraés, mirás para atrás.
- ¿Y cómo era ese cotidiano?
- Fue una época de un lugar creativo y también -y fue lo que menos quedó- sumamente comprometido. Quedó el aspecto más telúrico, pero pensá que es una época en la que matan a Bob Kennedy, a John Kennedy, a Malcolm X, a Luther King. Es una etapa muy politizada. Creo que lo más impresionante de ese momento es el intento fallido de transformar la historia, no solamente transformar la vida, que era adonde apostaba el hippismo.
- ¿Pero tenían una noción de que todo estaba sucediendo?
- No, para nada. Porque no sucedía todo. Es una abstracción, el hippismo éramos cuarenta que vivíamos en dos manzanas a la redonda y que salió en un número especial de Life Magazine. Pero tampoco era la transformación de un país, tanto es así que en diez años todo eso fue chupado. Woodstock no fue la fiesta del hippismo, fue su entierro.
- Es decir que en ese momento no fue tanta la trascendencia.
- Tuvo más trascendencia que cualquier movimiento paracultural, fue quizás el primer movimiento paracultural que entró en la simbólica del sistema. Todo lo que vino después fue dentro del sistema. El acontecimiento fue que a esto el sistema le dio pantalla, pero el hippismo adoleció de ideas. Es la primera imagen de la contracultura sin un libro abajo del brazo. Los beatniks traían una idea. Yo siempre digo cínicamente que esto fue un brote afectivo en la racionalidad anglosajona, a tal punto que los negros y los latinos no entendíamos bien que era eso de abrazarnos, si vivíamos colgados uno arriba del otro.
- Citaste a los beatniks. Eran los años de Ferlinghetti, Gregory Corso. Vos todavía no escribías, pero estuviste relacionado con Allen Ginsberg.
- A Ginsberg lo conocí bastante. Primero que en el barrio vivíamos todos porque era el barrio de los pobres. Todo el mundo habla de los hippies, pero vivíamos ahí porque era donde se pagaban veinte pesos de alquiler. Con Ginsberg yo quedé bastante enganchado porque cuando todo se desintegraba terminabas en un pulmotor por exceso de drogas o tu papà tenía razón y te daba un empleo o entrabas en el mundo místico, y Ginsberg manejó la línea mística. Él y Peter Max trajeron a un gurú con el que después nos enganchamos todos.
- El swami Satchidananda.
- Sí. Con Ginsberg compartimos esa veta.
- Es decir que accidentalmente terminó siendo vital en el camino en el que vos te enganchaste después.
- Sí, él ya era importante, porque era el único de todos esos, con Warhol, que triunfaba, entre comillas. Fue el amigo que editó. Él era mayor y era una figura relevante. Pero relevante, digo… dentro de… un gordo borracho que se drogaba.
- También andaba dando vueltas por ahí Timothy Leary.
- Yo lo conocí porque pintaba y fui a llevarle una mandala que había hecho. En realidad él vio el cuadro y dijo “Ah, una mandala” y yo le dije “sí, claro, claro” y me fui a mi casa a buscar qué era una mandala. Y empecé a laburar con él en la incidencia de las drogas en el proceso creativo.
- Antes tomaban drogas y hacían Sgt. Pepper. Ahora toman cocaína para fundir fábricas.
- Lo que pasa es que la droga ya es parte del sistema. Esos fueron los últimos años en los que se venía con la vieja tradición del hasch y del opio que estaban vinculados al ejercicio creativo, o al menos de experimentación en el sentido de interioridad. Después, bueno, yo me acuerdo de una fiesta de un editor argentino muy importante donde había una mucama que servía cocaína en bandeja de plata. Yo pensaba: al menos nosotros nos reventábamos.
- ¡Claro! Usar la bandeja de plata para eso.
- Era la misma vida burguesa, pero con cocaína incorporada. Por eso se usa la cocaína en un mundo que apostó por la productividad. La droga genera una cultura o la cultura genera su droga. La idea de los sesenta era la expansión, la posibilidad de abrir otro espacio del que venía cabalgando la historia.
- ¿Y en tu experiencia personal qué significó?
- A mí la droga me sirvió para deconstruir eso que llamamos realidad. Pero después fue lo mismo que hizo la cultura con la crítica: criticamos todo, nada es verdad, pero no creamos nada. En un momento supimos que la realidad no era tan real, que lo sólido se mueve, como diría Marx “lo sólido se hace polvo en el aire”. Pero ¿y qué? No teníamos de donde agarrarnos.
- Ahí entra el orientalismo.
- Sí, la mística oriental se enganchó con el discurso de la droga. Así como en los cincuenta los beatniks van para Oriente, en los sesenta Oriente viene a Occidente. Ahí aparece un gurú que se supone que curó a William Burroughs de la heroína, digo se supone porque creo que nunca se curó. Entonces, en gratitud, Burroughs le regala un pasaje para que recorra el mundo. Y Ginsberg y Peter Max lo van a buscar a Londres para que viniera a Estados Unidos. Yo termino siendo de los cinco o seis discípulos que vivíamos con él. No sé qué pensábamos que era Oriente, pero era como ver a los Reyes Magos.
- Vos te querías ir a la India.
- Todavía no. En un momento el swami dice que en lugar de formar discípulos tenía que divulgar el mensaje. En ese ínterin yo decido ir a la India, pero yo viajaba con él cuando daba conferencias. Ahí él cae en un monasterio trapense y yo tengo un encuentro con el mundo cristiano, que no conocía. Yo era bautizado, pero venía de una familia de anarquistas.
- Entonces empieza otro camino.
- Claro. Cuando el swami fue dijo que el aire estaba “denso” de amor y a mí me impresionó mucho, me dio un poco de bronca.
- Que venga alguien desde Oriente a decirte eso...
- Sí, era una decepción. Pero yo ahí tuve una experiencia muy fuerte. A la mañana siguiente estábamos desayunando el abad, swami y yo. Después vinieron unos monjes y se pusieron a comer pan. Y swami dijo “si me preguntaran a mí, yo diría que coman fruta y no pan, porque la fruta la da la tierra”. Y uno de los monjes dijo “sí, pero el hermano que hace el pan se levanta a las tres de la mañana para hacerlo y si lo comemos él va a estar contento”. Entonces vi cómo se fisuraban Oriente y Occidente: la naturaleza por un lado y por otro el amor al hermano que se levantaba temprano.
- Dijiste aquí me quedo.
- Volví dos días después y pregunté si me podía quedar. Me dieron una casita en el bosque. A la mañana pasaba un ermitaño y yo me iba a trabajar con él.
- A trabajar la tierra y en silencio.
- Silencio absoluto. Y lo digo porque lo he visto con mis ojos. Los pajaritos venían y se le paraban en el hombro a este hijo de puta que vivía ahí solo.
- ¿Y te quedaste siete años?
- Me fui quedando, me fueron pasando cosas. Como a los dos meses me dicen que swami venía a Boston. Le conté lo que me pasó, pero le dije que igual me iba para la India. Y me dijo: “no, ir de acá para allá es cosa de la mente, quedate ahí y cuando te digan que te tenés que ir vos vas a saber qué hacer”. Dicho y hecho. Pasaron cuatro meses y cuando me dijeron “pibe, te tenés que ir” dije no, yo me quedo. Después vine a Azul y después fui al norte de Francia. Esos son los siete años. De ahí me fui al Monte Athos y después volví a la Argentina.
- Siete años en silencio.
- Que tanto intriga a los habladores.
- ¿Cómo es volver a hablar después?
- Muy fuerte. La experiencia de pérdida es volver a hablar. El tirón es hablar porque quedás establecido en ese lugar del silencio. Me acuerdo la impresión que me causó cuando salí del monasterio ir a tomar un bus y ver a las mujeres maquilladas.
- Cuando se habla de aquellos años hay referencias a una cierta ingenuidad o directamente se establece una ecuación según la cual todo aquello que no cumplió sus objetivos es un fracaso. ¿Cómo lo ves a la distancia?
- A lo ingenuo de los sesenta le ganó el cinismo de los ochenta. Se llama ingenuidad a lo que después se llamó realismo y que yo llamo cinismo. Fue un fracaso con relación al poder, pero no con relación a la vivencia. El que vivió eso ganó para la vida mucho más que si los sesenta hubiesen sido los ochenta y ya hubiera empezado a acumular plata.
- También dependió de decisiones personales.
- Fracaso fue para quien entiende la vida desde el poder. Un niño es ingenuo, pero eso no quiere decir que sea estúpido.
- Una vez, hablando de música, te referiste a las vidas que están detrás de las voces. Citaste a Dylan, Leonard Cohen, Tom Waits. Curiosamente, son todos tipos que no están considerados “técnicamente” grandes cantantes, pero que traen una enorme carga en su voz.
- Yo diría que la voz es la persona. La voz es la intencionalidad del decirse de una persona. Lo que pasa es que como una estructura de la voz está lo común, que es el lenguaje, ahí desaparece la persona, en cierta forma fracasa el decirse de uno, porque todos escuchan lo que dice y no a quién lo dice. La voz es como el cuerpo exteriorizándose, pero bueno, uno ve la ropa, entonces cuando uno habla, en lugar de ver la voz que es lo singular y lo único de cada persona que se puede poner en el lenguaje, uno se embelesa en el significado, en lugar de escuchar al decirse y no lo dicho. Tom Waits es impresionante, es cuerpo y cuerpos de tierra, es un surco que va abriendo. Escuchás a Julio Iglesias y no hay nadie. Está todo muy bien pero no vino nadie con esas palabras.
- Es misterioso cómo eso llega al oyente.
- Sí, pero uno se gana también la voz. Pensá en las grandes damas del jazz con esa vida que era un horror. Y bueno, parieron esas voces.
- Nina Simone, Billie Holliday.
- Eran desastres humanos, pero eso es lo que está pasando en sus voces. Uno va encarnando la voz.
- ¿Bob Dylan también fue un impacto, no?
- Muy impresionante, me pareció absolutamente coherente que haya sido candidato al Nobel. Michael Moore cuando le dieron el premio en Cannes se lo dedicó a Dylan, que nos está avisando de esto hace treinta años. Dylan, en aquella época era la voz intelectual.
- Esta particularidad que hablábamos también sucede con la música. Por ahí escuchás a un guitarrista que tiene una técnica fantástica y no te pasa nada. Y otro te vuela la cabeza con tres acordes. Sucede algo cuando lo escuchás.
- Es que yo creo que el arte es que suceda. En el Museo de Arte de Nueva York hay un cuadro de Bernard Newman que es todo blanco con una rayita. Cada vez que voy a Nueva York me paro horas frente a ese cuadro. Es maravilloso, pasa de todo y además me indigna ver dónde está el truco, cómo logra, sin nada, que pase. Eso es el arte. La técnica sólo es la posibilidad de que, si pasa, le des mayor expresión. Si no pasa, sólo hay técnica. Fijate en la música clásica toda la producción de los genios japoneses. Son técnica absoluta, incontestable y perfecta, pero realmente no pasa nada.
- Hay casos de músicos que se volcaron a búsquedas espirituales muy intensas. Se me ocurre Harrison, Dylan, Leonard Cohen, Sinéad O’Connor, Cat Stevens, que se convirtió al islamismo.
- ¡Madonna! ¡Esther!
- ¡Sí! ¿Podemos relacionar esto con la música, concibiendo a la música como búsqueda de la belleza o lo sagrado a través de la belleza?
- Puede haber, no sé si es intrínseco a las disciplinas. Le pasa a la persona, y media lo que le pasa por aquello que es, en este caso músicos. Puede estar en lo que vos decís desde que uno se empieza a relacionar con lo bello, que es una trascendencia. La belleza abre a otra comprensión.
- En algunos casos parece que la música hubiera sido un paso previo, que lo que se buscaba era otra cosa.
- Pasa muchas veces. Yo pinté toda la vida hasta que me llevó a otro lugar. A veces el arte es temporal.
- Hay artistas que fueron muy cuestionados desde el punto de vista religioso por sus obras, pero que a la vez se mostraban como personas de hondas inquietudes religiosas, como Buñuel o Scorsese.
- Ninguno de ellos fue seriamente cuestionado. Uno no va a cuestionar a Scorsese por el tarado que lo cuestionó. De Scorsese seguimos sabiendo el nombre y de él no. Más allá de que la película de Scorsese era pésima, pero mala porque pasó de horas. Pero nadie lo cuestionó desde el arte, lo cuestionaron desde la ideología. La gente que ataca eso entiende lo religioso como lo simbólico-religioso, no como la posibilidad de religar desde otro lenguaje que no sea el representativo de una religión.
- Antes salía un disco simple que lo escuchabas quinientas veces sin cansarte, como anticipo de un LP que escuchabas otras quinientas veces. Ahora ponés un cd y al minuto ya estás saltando entre los tracks o directamente programás sólo los temas que te entraron primero. ¿Cómo se modificó la manera de escuchar?
- Se modificó nuestro funcionamiento mental. Eso equivale al zapping, a la inquietud con que vivimos, que se armen salas de exposición para masas que pasan y ya en la cola están llamando con el móvil para contar que están ahí, porque antes se contaba que estuve y ahora se cuenta que estoy por entrar. Pertenece a un cierto grado de desintegración de la escucha o de la visión, que para mí es una pérdida de la escucha, es una pérdida de la posibilidad de que el otro diga lo nuevo de sí. Una escucha que no escucha pide novedad, pero no originalidad. Para eso hay que darle el tiempo que cada obra pide.
- Dar tiempo suena desmesurado.
- Lo que hemos perdido es eso, la capacidad de detenernos. En una exposición de Louis Bourgeois en Madrid, había un cuadrito que decía: “Un señor contó una historia y era una historia muy linda, pero la contó tan rápido que nadie la entendió”. Uno vive tan rápido que nunca se detuvo a que lo alcance el sentido de lo que está pasando.
- Poder tamizar también, porque parece que todo el tiempo está apareciendo la mejor banda de los últimos veinte años, la gran esperanza blanca, y después no pasa nada.
- Claro. Hay un yo saturado. En cualquier área que estés no das abasto de nada. Se trata de estar al día y no de que el tiempo te haya alcanzado a vos. Se perdió ese mundo que se llamaba la contemplación. Ser capaz de que el otro hable y no tu expectativa sobre el otro. Qué te dice el otro y no solamente que cumpla lo que vos le pedís.
- Hace unos días un músico me comentó que en el escenario muchas veces los mismos músicos están tocando y no se escuchan.
- Porque vivimos en una inercia de expectativa. Eso de dejar que acontezca que decíamos antes, casi no está ya. Es todo producción. Alguien nos está vendiendo algo.
- Estaba pensando en el intento de reedición de Woodstock, transmitido por Telefe. Vos estuviste en el Woodstock original...
- No fue tan así. Pensá que aquel Woodstock costó cuatro millones, que son veinticinco de ahora. ¿De quien era la plata? Porque de los hippies no era. Alguien montó eso y la filmación de la película. Para aquellos años era un marketing impresionante.
- ¿Tenés memoria del festival o más o menos?
- (Risas) Sí, sí me acuerdo. Ese camino en el que estábamos todos estancados y escuchando por la radio que habían declarado Woodstock emergencia nacional. Pasamos por un pueblo de judíos ortodoxos que tenían un cartel que decía paz. Me acuerdo cómo llovía el primer día. Me acuerdo cuando subió al escenario Joan Baez, como a las tres de la mañana y anunció que estaba embarazada y fue ¡oh! Y el marido estaba preso…
- En la Trapa empezaste a escribir.
- Sí, de pronto me vi copiando algo que estaba viendo y me di cuenta que era un poema. Ese fue un viraje en mi vida, un silencio que se encarna en escucha. Porque uno dice hago silencio y no hacés nada, a lo sumo dejás de hacer ruido. Lo que uno llama silencio es escuchar. Escribir fue darme cuenta que el otro habla.
- No casualmente tu último libro se llama Casi en Silencio. Hay una tendencia a la desnudez en tu poesía.
- Sí, es un poco la vida, ir despojándose quizás como respeto a lo esencial, a saber que si realmente lo menos es lo esencial, estás diciendo mucho más. En relación con lo que venimos hablando, darle lugar a lo poco para que pueda ser mucho. En tres líneas no podés mentir. Cuando leo poesía mido lo que pasa por el silencio de la gente, más que por el detestable aplauso.
- Cuando te invitan a la tele y hablás de amor y de ser más humanos, no te sentís un poco como el viejo de Amarcord, que se queda solo arriba del árbol. Digo, ¿no es difícil hablar de amor en medio de todo esto?
- ¿Qué es para vos todo esto? La vida está en otro lado.

LOS HUGOS (Retrato de Hugo Mujica celebrando misa)

Probablemente el pibe que está a mi lado con la campera de la Selección argentina de Polo no tenga la menor idea del bagaje que trae el hombre que ahora, con ropas de sacerdote, habla de desear y de pedir para que nos sea dado. No hay aquí chicos alegres con sus guitarras ni cancionero ad hoc. Apenas un órgano y silencio, ese silencio que le sienta tan bien a Hugo Mujica mientras celebra misa. Cuando el micrófono no tiene el volumen suficiente, denota un gesto de impaciencia que no le había aparecido en toda la entrevista. En la homilía es breve como el poeta, hondo como el filósofo, generoso como el hippie, concentrado como el monje trapense. Todos los Hugos conviven en Hugo, aunque tal vez los fieles no lo sepan mientras caminan por Ayacucho hacia los neones de Santa Fe.

Entrevista de Juan Trasmonte (Creative Commons)
Mais sobre Hugo Mujica aqui

sábado, 22 de dezembro de 2007

Sandy Denny




Oh it's like a storm at sea
And everything is lost,
And the fretful sailors calling out their woes,
As to the waves they're tossed.
Oh they are all gentlemen,
And never will they know
If there is a reason each of them must go,
To join the cruel flow.
And it'll take a long, long time.
It'll take a long, long time.
It'll take a long, long time.
Oh it'll take such a long, long time.
There is no need for rules,
There's no-one to score the game
And there is nobody living in this town
As even knows its name.
Oh it'll take such a long, long time.
It'll take a long, long time.
It'll take a long, long time.
A long, long time.

It'll take a long, long time, de Sandy Denny


Conhecia Sandy Denny só como uma referença do british folk-rock, mas nunca tinha parado pra ouvir em detalhe seu som. Ontem um disco dela caiu em minhas mãos e fiquei totalmente comovido pela sua arte. Depois aquela história, carregou sofrimento e foi-se embora cedo. A beleza da sua arte ficou pra sempre. Olhem para os fulanos que estão com ela na foto de baixo, uns tais de Led Zeppelin

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Hoje, Altamiro



De esq. pra dir. Gilson de Freitas, Canhoto, Altamiro Carrilho,
Meira, Orlando Silveira e Dino 7 Cordas

Hoje faz 83 o grande mestre do choro brasileiro Altamiro Carrilho, na foto atual e junto com o Regional do Canhoto, em 1952. Saúde, mestre!
Foto do Regional do Canhoto do acervo Sérgio Prata

Ontem, Luca


Luces calientes atraviesan mi mente
luces calientes atraviesan mi mente
Te veo a vos
te veo a vos.

Luces calientes atraviesan mi mente
luces calientes atraviesan mi mente
Te veo a vos
te veo a vos.

Mentira mentira mentira mentira
adónde fuiste adónde fuiste
mentira mentira mentira mentira
adónde fuiste adónde fuiste.

Aprieto los dientes y un calor de mentes
aprieto los dientes y miro a Occidente
y dónde estás vos y dónde estás vos.

Hay días y días y días y días
y dónde estás vos.
Hay minas y minas y minas y minas
y dónde estás vos.

El ojo blindado que me has regalado
El ojo blindado que me has regalado
me mira mal
me mira mal.

El ojo blindado, de Diego Arnedo, Germán Daffunchio y Luca Prodan
Ontem foram vinte anos da partida de Luca Prodan, um italiano de educação inglesa que virou apesar dele estrela do rock da banda Sumo e ícone de uma geração na Argentina.
Ah, sim, e no final dessa música ele acrescentava e repetia varias vezes os versos "yo quiero más" para afirmar esse pequeno grande retrato da insatisfação.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Creative Commons

Já faz um tempo que estou pensando e me interrogando sobre a questão da autoria na internet. Resolvi finalmente adoptar uma licença Creative Commons. Se alguém quiser saber detalhes sobre as características dessa licença pode clicar no ícone que está nessa página, embaixo à direita.
Não sou a favor de que internet é feito carnaval onde todo mundo é de todo mundo. Sou a favor -claro- da troca de informações e do uso das obras de outros com fins de divulgação ou não comerciais, mas levanto o estandarte da autoria em toda e qualquer obra, seja a cadeira que faz o marceneiro, uma música do James Taylor ou os poemas ruins que eu escrevo na minha segunda língua.
Então se alguém quiser pegar o que quiser daqui, agradeço, na medida do possível, a gentileza da citação da fonte e/ou dos criadores.

O grande outro


Tantas vezes escovei os dentes
e agora essa dor está me-matando
tanto tempo eu dei por beijo
e agora minha boca está secando
o outro é tão grande o grande outro
que o desespero enfim ficou pequeno
tanta pressa para chegar na hora
e a impressão eterna do atraso
correr e percorrer não há destino
no fim do dia espera o cansaço
tanto incenso queimei meditando
e a paz fugiu na fúria do cavalo
são tantas vezes tanto tanto quanto
volta tudo por tudo o que é canto.

O grande outro, de Juan Trasmonte (Creative Commons)
Reprodução de Saturno devorando um de seus filhos, de Goya, da sua série Pinturas negras

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Nina. Sempre


Love me, love me; say you do.
Let me fly away with you.
For my love is like the wind
And wild is the wind.

Give me more than one caress;
Satisfy this hungriness.
Let the wind blow through your heart,
For wild is the wind.

You touch me;
I hear the sound of mandolins.
You kiss me,
And, with the kiss, the world begins.
You're spring to me, all things to me;
You're life itself!
Like a leaf clings to a tree,
Oh my darling, cling to me,
For we're creatures of the wind,
And wild is the wind, the wind.
Wild is my love for you.

Wild is the wind, de Dimitri Tiomkin e Ned Washington
Todos que já fuimos alguma vez "criaturas do vento" sabemos o que significa ouvir essa música cantada por Nina Simone

domingo, 16 de dezembro de 2007

Niemeyer






Ele não faz de pedra
nossas casas:
faz de asa

Lições da arquitetura (fragmento), poema de Ferreira Gullar em homenagem a Oscar Niemeyer, o inventor das curvas, que fez cem anos ontem.

Foto da igreja de Nossa Senhora de Aparecida de, Kadu Niemeyer
Foto do MAC, de Eduardo Castanho
Foto de Oscar Niemeyer, de Tuca Vieira

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Encontro de feras


Perdi um pouco essa ansiedade de esperar filme. É tanta informação e tanta coisa acontecendo na superfície, que o desejo dos novos filmes é alimentado pelas campanhas de marketing que em mim produzem o efeito contrário: não dá vontade de assistir.
Há exceções, claro. Espero cada novo filme de Kusturica, de Clint Eastwood, de Sean Penn...
É o caso, vem aí Into the wild, que traz também seu velho amigo Eddie Vedder. Tô louco pra ver.

Foto de David Johnson

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Dominique A


Dieu que cette histoire finit mal !
On n'imagine jamais très bien
Qu'une histoire puisse finir si mal
Quand elle a commencé si bien

On imagine pourtant très bien
Voir un jour les raisons d'aimer
Perdues quelque part dans le temps
Mille tristesses découlent de l'instant

Alors, qui sait ce qui nous passe en tête?
Peut-être finissons-nous par nous lasser?
Si seulement nous avions le courage des oiseaux
Qui chantent dans le vent glacé!

Tourne ton dos contre mon dos
Que vois-tu? Je ne te vois plus
Si c'est ainsi qu'on continue
Je ne donne pas cher de nos peaux.

Le courage des oiseaux (A coragem dos pássaros), de Dominique Ané
Foto de Photolosa

Ontem tocou em Buenos Aires pela primeira vez Dominique A, xodó da cena indie francesa, sozinho com sua guitarra, seu sampler e seus pedais ele mostrou porque é reverenciado e mostrou que tem muito rock na veia, o que na França é raro. Essa mistura da potência do rock e a calma melancólica da chanson fazem dele um artista incomum.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Cibelle


Que venham as flores e as águas de Yemanjá
Vem no vento, vem no vento
Pensa na beira do mar
Vem no vento, vem no vento
Pensa na beira do mar
Vem no vento, vem no vento
Pensa na beira do mar

Me deixa chegar
Me deixa chegar
Me deixa chegar

Que venham as flores e o cheiro de mar
Que venham as flores e o cheiro de mar
Vem no vento, vem no vento
Pensa na beira do mar

Lembra, lembra, lembra, lembra

Lembra (fragmento), de Cibelle e Mike Lindsay
Foto de Kevin Westenberg

Cibelle traz sua música folktronica devota da tropicália, pela primeira vez a Buenos Aires. Acontece no sábado que vem

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Azucena


"A gente tem que ir para a Praça de Maio, porque é lá o lugar histórico das reclamações do povo. Temos que ficar lá e temos que ser muitas"

Fazem hoje trinta anos. Em 10 de dezembro de 1977, Azucena Villaflor -que com essas palavras colocou a semente para a fundação das Madres de Plaza de Mayo- foi seqüestrada e desaparecida. Seu corpo foi lançado ao mar. E o mar devolveu o que o terror tentou afundar. Acharam seus restos em 2005. Suas cinzas foram espalhadas na Praça de Maio. Ni olvido ni perdón.
A luta continua.

domingo, 9 de dezembro de 2007

No espelho


Rosto que espelho devolve
barba que rosto sombreia
nome que sombra nomeia
cara que cospe amargor
gota que sua costado
sangue que desanda encosta
cana que traduz história
olho que julga reflexo
plexo que esconde emoção
misa que enfrenta sujeito
sinto que rosto delata
teimo que barba confirma
digo que nome provoca
ardo que cara revela
salgo que gota expulsa
puxo que sangue anuncia
sofro que cana envaidece
viro que olho indica
vejo que plexo orienta
peço que misa celebra.

No espelho, de Juan Trasmonte (todos os direitos reservados)
Foto de Catarina Mendes

sábado, 8 de dezembro de 2007

Cocorosie, paixão nacional


As Cocorosie deram um show ótimo no Personal Fest, ontem, em Buenos Aires.
A foto do backstage é ruim, mas documenta o momento em que Bianca Casady atende à imprensa com uma latinha de Quilmes na mão.
Quanto a esses festivais, a cada ano os fazem maiores e de pior qualidade. Parece que a concorrência entre as marcas é para ver quem faz o festival maior sem se importar muito pelas condições. Ontem, em muitos shows misturava-se o som de diferentes palcos.
O lado social das pessoas circulando e curtindo na maior paz é bem legal, mas o lado artístico deixa bastante a desejar e para quem, como eu, tem que trabalhar é um saco.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Amanhã, Gotan


E foi nisso que deu o encontro de um dj francês, um produtor suiço e um violonista e cantor argentino.
Amanhã eles voltam para Buenos Aires e fazem show no Personal Fest. Será o último show do tour mundial Lunático.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Nessa data querida


E no meio dessa loucura toda e dessa distância entre Buenos Aires e Madureira, foi o aniversário da querida, maravilhosa Surica. Que vontade de estar lá...
(Claro que não vou dizer quantos anos)


Foto do site Tudo de samba

What about the boy?


Tommy can you hear me???

Antes de existir o videoclipe já existia o filme Tommy.
Na cena, Oliver Reed, Barry Winch e Ann Margret